Originally written in English. Translated by Maria Eduarda.
Amizades lentamente como uma lição para a vida
Começando－ Eu sempre ficava nervoso ao conversar com as pessoas. Embora esteja confiante em minhas habilidades de escrita, sempre achei que não sou uma pessoa divertida para conversar. Às vezes eu até apostava comigo mesmo que a pessoa com quem estou conversando duraria apenas um dia.
Mas através do Slowly, aprendi como leva tempo para as pessoas mostrarem seu verdadeiro eu. E até percebi que eu era igual! Aprendi mais sobre as diferenças das pessoas ao redor do mundo, mas também descobri coisas que temos em comum.
É por isso que estou tão feliz por ter conhecido pessoas com quem me sentiria mais confortável para conversar. O que eu gosto no Slowly é que ele dá às pessoas a chance de mergulhar profundamente em suas mentes e realmente dizer o que está lá no fundo. O que eles realmente queriam que a pessoa do outro lado da carta soubesse.
Meu arrependimento – a faculdade está chegando e a pressão está me afetando. Não importa o quanto eu goste de escrever cartas para meus amigos, tive que parar. Eu senti que precisava concentrar cada centímetro da minha atenção na minha vida. E então, saí lentamente em agosto. Lembro-me de ter escrito em minha biografia que voltaria em dezembro. Eu nunca fiz.
Valor das amizades－ Mais de um ano depois, finalmente decidi voltar. Senti necessidade de conversar com alguém e dedicar um tempo à minha vida social. Naquele momento, me perguntei se estaria vendo as cartas dos meus amigos, o que nunca esperei porque no momento em que saí do Slowly, pensei “Talvez nossa amizade não signifique muito para eles”.
Abri lentamente e vi que nada mudou. No entanto, há a sensação familiar de quando o usei como meu porto seguro. Mas então fiquei nervoso. Por que eu estaria, certo?
Foi então que os nomes dos meus amigos apareceram e vi que todos eles me enviaram cartas.
O que mais me parte o coração é quando leio as mensagens e vejo: “Mal posso esperar pela sua resposta!”, que foi do meu amigo com quem sempre troco músicas no final das nossas cartas, já que combinamos para nos divertir no início do namoro. amigos por correspondência.
Outra mensagem diz: “É dezembro!”. Eu sei. Alguém esperou por mim.
Deixei muitos amigos e me arrependo. Muitas realizações me atingiram. As cartas são alternativas às interações reais, mas os sentimentos são reais. Achei que não ficaria triste, mas lembro-me daqueles momentos em que essas pessoas com quem troco cartas estavam lá quando eu estava com medo e não preparado para conversar pessoalmente com as pessoas.
Lentamente me ensinou a lição mais importante de valorizar as pessoas em sua vida. Nunca os tome como garantidos. Alguns deles estão dispostos a ser um de seus “para toda a vida”, se você apenas tivesse se esforçado para fazê-los querer ser um.
Agora, eu sei, cabe a mim restabelecer as conexões que não consegui manter e também fazer com que os outros sintam o calor que este aplicativo me fez sentir.
