Originally written in English. Translated by Andrey Moreno.
Eu, como jornalista, adoro conhecer mais sobre as pessoas e como elas experienciam a vida. No entanto, o “Slowly” me permitiu ir muito além do que eu esperava.
Com esse aplicativo, eu conheci um sobrevivente do Tsunami do Oceano Índico de 2004; uma pessoa LGBT que foi enviado para um centro de terapia de reorientação sexual e agora luta pela igualdade de direitos no seu país; e um psicólogo que ajuda idosos a envelhecerem com mais qualidade, tentando trabalhar o comportamento cognitivo deles. Nesses tempos difíceis, pude conhecer pessoas que restauraram minha fé na humanidade.
A interação humana é a chave para vencer o preconceito e se livrar dos estereótipos. Usar o “Slowly” pode criar uma simpatia e empatia àqueles que vivem tão longe e enfrentam desafios que nós apenas conheceríamos se fossem publicadas no jornal. Na verdade, é bem mais fácil entender algo, ou uma situação específica, trocando cartas com quem realmente viveu essas noticias, do que lendo-as, mesmo que essas tenham uma extraordinária precisão.
Realmente espero que mais pessoas possam entrar na comunidade do “Slowly” e serem acolhidas para receberem não só cartas, como também conhecimento vindo de todo o mundo. Essa experiência muda as vidas daqueles que reservarem um tempo para se conectarem com aqueles que precisam de conexão, assim como nós.
